sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Nadine Gordimer - Exemplo * Antonio Cabral Filho - RJ

Nadine Gordimer
partiu em 13 de julho de 2014, mas nos deixou seu exemplo:
1 - http://brasil.elpais.com/brasil/2014/07/14/cultura/1405343628_541397.html?rel=mas 
2 - http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,nobel-de-1991-nadine-gordimer-investe-contra-o-governo-de-seu-pais,896935 
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sábado, 30 de julho de 2016

Manoel De Barros Cem Anos * Antonio Cabral Filho - Rj

Manoel De Barros = Cem Anos
vindo de brincar com o tempo
Não posso deixar os amigos leitores de poesia e, sobretudo, de Manoel de Barros, sem a canja do seu centenário. Por isso, lá vai:
1 - Jornal De Poesia
http://www.jornaldepoesia.jor.br/manu.html 
2 - Poesia.net
http://www.algumapoesia.com.br/poesia/poesianet061.htm 
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O Direito Ao Delírio / Eduardo Galeano * Antonio Cabral Filho - RJ

O Direito Ao Delírio
Eduardo Galeano - Uruguai
Quer mais....
http://pensador.uol.com.br/textos_de_eduardo_galeano/ 
*

"No século vinte e um,
se ainda estamos aqui,
todos nós seremos gente do século passado
e, pior ainda, seremos gente do milênio passado.

Ainda não podemos adivinhar o tempo que será,
sim que temos, ao menos, o direito de imaginar
o que queremos que seja.

As Nações Unidas proclamaram
extensas listas de direitos humanos,
mas a imensa maioria da humanidade
não tem mais que o direito
de ver, ouvir e calar.

Que tal se começarmos a exercer o jamais proclamado
direito de sonhar?
Que tal se deliramos por um tempinho?,
ao fim do milênio,
vamos fixar os olhos mais além da infâmia
para adivinhar outro mundo possível:

O ar estará limpo de todo veneno que não venha
dos medos humanos e das humanas paixões.

As pessoas não serão dirigidas pelo automóvel,
nem serão programadas pelo computador,
nem serão compradas pelo supermercado,
nem serão assistidas pelo televisor.

O televisor deixará de deixar de ser
o membro mais importante da família.

As pessoas trabalharão para viver,
em lugar de viver para trabalhar.

Se incorporará aos códigos penais
o delito de estupidez,
que cometem os que
vivem para ter ou para ganhar,
em vez de viver
por viver e só.


Como canta o pássaro,
sem saber que canta,
e como brinca a criança,
sem saber que brinca.

Em nenhum país irão presos os rapazes
que se neguem a cumprir o serviço militar,
mas os que queiram cumpri-lo.

Os economistas não chamarão nível de vida
ao nível de consumo;

As crianças de rua não serão tratados
como se fossem lixo,
porque não haverá crianças de rua.

As crianças ricas não serão tratadas
como se fossem dinheiro,
porque não haverá crianças ricas.

A educação não será o privilégio
dos que possam pagá-la,
e a polícia não será a maldição
de quem não pode comprá-la.

A justiça e a liberdade,
irmãs siamesas,
condenadas a viver separadas,
voltarão a juntar-se,
voltarão a juntar-se bem grudadinhas,
costa contra costa.

Na Argentina, as loucas da praça de maio
serão um exemplo de saúde mental,
porque elas se negarão a esquecer
os tempos da amnésia obrigatória.

A perfeição,
a perfeição continuará sendo
o aborrecido privilégio dos deuses.

Mas neste mundo,
neste mundo desajeitado e fodido,
cada noite será vivida
como se fosse a última,
e cada dia como se fosse o primeiro."

Eduardo Galeano, Patas Arriba, Buenos Aires, dezembro de 1998

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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A Pantera / Rainer Maria Rilke * Antonio Cabral Filho - RJ

Rainer Maria Rilke
A PANTERA

Nota: este poema foi comentado no Facebook em 30/10/2015 por Antonio Carlos Viana.
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"A pantera" é um dos mais belos poemas da literatura ocidental. Não estou exagerando. Rilke é Rilke, aqui traduzido por dois dos nossos maiores tradutores. Cabe ao leitor escolher com qual tradução fica. Um dia falarei sobre essa dificílima arte que é traduzir.

A PANTERA


Rainer Maria Rilke
(Trad. José Paulo Paes)

(No Jardin des Plantes, Paris)

Seu olhar, de tanto percorrer as grades,
está fatigado, já nada retém.
É como se existisse uma infinidade
de grades e mundo nenhum mais além.
O seu passo elástico e macio, dentro
do círculo menor, a cada volta urde
como que uma dança de força: no centro
delas, uma vontade maior se aturde.
Certas vezes, a cortina das pupilas
ergue-se em silêncio. – Uma imagem então
penetra, a calma dos membros tensos trilha –
e se apaga quando chega ao coração.
*
A PANTERA
No Jardin des Plantes, Paris

De tanto olhar as grades seu olhar
esmoreceu e nada mais aferra.
Como se houvesse só grades na terra:
grades, apenas grades para olhar.
A onda andante e flexível do seu vulto
em círculos concêntricos decresce,
dança de força em torno a um ponto oculto
no qual um grande impulso se arrefece.
De vez em quando o fecho da pupila
se abre em silêncio. Uma imagem, então,
na tensa paz dos músculos se instila
para morrer no coração. 

Rainer Maria Rilke (tradução de Augusto de Campos) 
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segunda-feira, 1 de junho de 2015

quarta-feira, 20 de maio de 2015

João Ubaldo Ribeiro * Antonio Cabral Filho - Rj

João Ubaldo Ribeiro
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FONTES DE PESQUISA

1 -  ENTREVISTA AO JORNAL CÂNDIDO 
- òrgão da Biblioteca Pública do Paraná
http://www.candido.bpp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=28 
*
2 - ENCICLOPEDIA ITAU CULTURAL
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa7658/joao-ubaldo-ribeiro 
*
3 -  REVISTA PESQUISA FAPESP
http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/08/21/contra-colonizacao-pensamento/ 
*
4 - JOÃO UBALDO RIBEIRO
http://joaoubaldoribeiro.blogspot.com.br/ 
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

ARIANO SUASSUNA EM MARCHA * Antonio Cabral Filho - RJ

*
ARIANO SUASSUNA
http://especiais.ne10.uol.com.br/imortal/ 
*
LEONARDO BOFF
A CHEGADA DE ARIANO SUASSUNA AO CÉU
http://leonardoboff.wordpress.com/2014/08/12/a-chegada-de-ariano-suassuna-no-ceu/ 
*
O CONCEITO DE DIREITA E ESQUERDA,
Por ARIANO SUASSUNA
http://www.mst.org.br/node/16330
*

ARIANO SUASSUNA
Por ANTONIO NÓBREGA
http://antonionobrega.com.br/tag/ariano-suassuna/ 
*
ARIANO SUASSUNA E O MOVIMENTO ARMORIAL
Por SURIEL RIBEIRO / ARTESANIA LITERÁRIA
http://f4847aa.leadlovers.com/recompensa-poesia-armorial 
*
SURIEL RIBEIRO
https://www.facebook.com/ArtesaniaLiteraria?fref=ts 
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

ROSALIA DE CASTRO, POESIA GALEGA * Antonio Cabral Filho - RJ

ROSALÍA DE CASTRO - GALÍCIA
*
Fundação Rosalía de Castro
http://rosaliadecastro.org/ 
*
Letras Galegas
http://www.letrasgalegas.org/bib_autor/rosaliadecastro/pcuartonivel.jsp?conten=autor 
*
ANTONIO MIRANDA / POESIA IBEROAMERICANA
http://www.antoniomiranda.com.br/iberoamerica/espanha/rosalia_de_castro.html
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

MÁRIO BENEDETTI, DESDE URUGUAI * ANTONIO CABRAL FILHO - RJ

-taringa.net-
LETRALIVRE
revista de cultura libertária, arte e literatura
ano 12 nº47 2007,
contém uma matéria sobre SOLEDAD BARRET, vítima do "CABO ANSELMO", um agente da CIA infiltrado na esquerda brasileira, que matou e ajudou a matar muita gente honrada, inclusive ela, cidadã uruguaia, e na matéria há um poema de MÁRIO BENEDETTI dedicado a ela.
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SAIBA MAIS
1 - http://cemanosdeliteratura.blogspot.com.br/2013/01/a-tregua-mario-benedetti.html 
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2 - http://www.literatura.us/benedetti/letras.html 
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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014